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Pensar emagrece!

É difícil encontrar uma pessoa que não queira perder alguns quilos para ficar em forma e satisfeita com seu próprio corpo.

Atualmente o padrão de beleza que a sociedade representa também influência nessa questão. Perder alguns quilos para entrar em forma não é tão difícil para algumas pessoas, mas quando se fala em obesidade tudo muda e fica mais preocupante para outros.


Você sabia que a obesidade tem sido classificada como um dos maiores problemas em saúde pública chegando a gastar grande parte das verbas nos tratamentos decorrentes dela como, diabetes e hipertensão arterial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde pode-se caracterizar a obesidade como uma epidemia mundial.


Fatores genéticos influenciam o início e a manutenção da obesidade, mas fatores psicológicos e sócio-culturais também interferem criando um ambiente facilitador para esse quadro.

Indivíduos obesos ou com sobrepeso apresentam crenças disfuncionais sobre a alimentação e o peso. O ato de comer e fazer dieta influencia o comportamento e causam emoções. Isso resulta em sentimentos de culpa, ansiedade, raiva, estresse, tristeza e impotência, podendo também desenvolver outros problemas psicológicos.


Para um tratamento eficaz é muito importante ter um acompanhamento multidisciplinar (psicológico nutricional e médico). Além dos variados tratamentos psicológicos existentes, pretende-se aqui apresentar a Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC) no tratamento para obesidade.


Com base no livro Pense Magro – A Dieta Definitiva de Beck, escrito pela psicóloga americana Judith T. Beck pode-se compreender melhor a "dieta do pensamento".A dieta definitiva de Beck é um programa psicológico e não uma dieta alimentar. Ela não diz o que comer, pelo contrário, propõe-se mudar a maneira de pensar em relação à comida. O objetivo é parar de "pensar gordo" e começar a "pensar magro".


Para Judith T. Beck se a pessoa mudar seus pensamentos terá ótimos resultados em qualquer dieta nutritiva de sua escolha e possivelmente manterá o peso em longo prazo. Os chamados pensamentos sabotadores são os vilões das inúmeras dietas mal sucedidas das pessoas que tentam emagrecer e não conseguem, ou não escapam do chamado "efeito sanfona".


Exemplos de pensamentos sabotadores: • Sei que não deveria comer isso, mas não me importo. • Se eu comer isto só dessa vez não vai ter problema. • Tive um dia tão difícil. Mereço comer o que quiser. • Não consigo resistir a essa comida. • Já que comi o que não devia, vou continuar comendo até o fim do dia. • É muito difícil, não quero continuar fazendo dieta. • Nunca vou emagrecer.


A terapia vai ajudar a identificar a maneira de pensar sobre os alimentos. Se a pessoa puder identificar estímulos que provocam os pensamentos sabotadores e que a levam a comer de maneira inadequada, poderá minimizar sua exposição a eles e mudar a forma de enfrentá-los.


Já se sabe que, os resultados obtidos pelas pessoas que fazem dietas acompanhadas com um tratamento psicológico são mais eficazes e duradouros evitando principalmente futuros distúrbios alimentares.


Finalmente, seja qual for a maneira escolhida para emagrecer, o acompanhamento psicológico torna os resultados melhores e também evita futuras recaídas.


Refêrecias:

MARCHESINI, Simone Dallegrave. Acompanhamento psicológico tardio em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. ABCD, arq. bras. cir. dig. [online]. vol.23, n.2, pp. 108-113. 2010

BECK S J. Pense Magro: a dieta definitiva de Beck. Ed Artmed. 2009.

PEREIRA, M. O. Pense magro: treine seu cérebro a pensar como uma pessoa magra. A dieta definitiva de Beck. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 30(2), 159- 160, 2008.


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