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Psicoterapia com Crianças

A psicoterapia infantil possui algumas peculiaridades. A primeira, é a necessidade de um primeiro contato apenas com um ou mais responsáveis pela criança, sem a presença desta. É importante que a criança não compareça nesse primeiro momento, pois muitos tópicos serão abordados sob diferentes ângulos e é interessante que se "poupe" a criança de escutar sobre alguns assuntos delicados que poderiam comprometer negativamente o desenrolar do processo psicoterapêutico. Outro aspecto importante é que, em função da criança não expor seus sentimentos da mesma forma que um adulto, a avaliação psicológica é tratada separadamente, nas sessões iniciais, após a criação de um vínculo entre paciente e psicóloga. Somente após o término do processo de avaliação, que dura entre 4 e 6 sessões, é que a profissional realiza uma devolução dos resultados aos responsáveis e estipula um plano de tratamento. Por fim, a participação dos pais na melhora do sintoma da criança é extremamente importante. Caso não haja um suporte para que a mudança ocorra fora das sessões, o tratamento se torna inviável e tende ao fracasso.

 

Com quantos anos a criança já pode realizar psicoterapia?

Quando a criança é muito pequena (menos de 4 anos), é mais eficaz que um responsável (pai, mãe, avô, tia, cuidador, etc.) ou mais responsáveis participem do processo de psicoterapia, após a etapa de avaliação. Isso se dá em função da criança muito pequena não possuir capacidades cognitivas elaboradas e habilidades específicas para pôr em prática o aprendizado das sessões. A participação do adulto, então, facilita o processo psicoterapêutico. Desta forma, atinge-se resultados mais amplos e duradouros em um menor número de sessões.

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Por que as crianças fazem psicoterapia?

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A busca pela psicoterapia infantil se dá em razão de diversos fatores. Dentre eles podemos destacar: a timidez, a agressividade, a impulsividade, a dificuldade de aprendizagem, a enurese (dificuldade em controlar a urina), a encorpese (dificuldade em controlar as fezes), a depressão, a insegurança, a oposição aos pais, luto e perdas, superação de traumas, abuso sexual infantil, dificuldades na expressão da linguagem, dificuldades na expressão de sentimentos, dependência dos pais, dificuldades referentes a um processo de separação conjugal, entre outras.  
 

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